Atlas: muito mais do que simples coleções de mapas
Nos dias de hoje, quando queremos saber onde fica a cidade de Kherson, qual é o ponto mais alto de África, onde desagua o rio Orinoco ou como se chama a capital do Cazaquistão, basta googlarmos as ditas palavras num qualquer smartphone e, num ápice, temos a resposta. Muitas vezes, o próprio Google encaminha-nos para o Google Maps onde podemos ver a localização exata de tais locais. Em vista de mapa ou de satélite , podemos aproximar o zoom ao ponto de identificarmos os automóveis nas ruas ou afastá-lo até contemplarmos o planeta inteiro. E, como o(a) prezado(a) leitor(a) bem sabe, também temos o Google Earth , o Bing Maps e até o OpenStreetMap , aberto à colaboração de todos, muito à semelhança da Wikipédia. Mas as coisas nem sempre foram assim. Na era pré-digital nada disto estava à distância de um clique. Era preciso consultar mapas impressos em papel: mapas políticos, mapas físicos, mapas históricos, mapas de estradas,...